Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 45
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
BrJP ; 6(3): 244-250, July-sept. 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520299

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Rheumatoid arthritis is an inflammatory, chronic and autoimmune disease that causes joint damage and can lead to physical disability. Patients with chronic and debilitating diseases such as arthritis need to adapt to the new reality. These changes may have less impact on patients with greater self-efficacy and resilience. Psychosocial factors influence the quality of life (QoL) of these patients, so the aim of this study was to assess resilience in this population and its relationship with pain, functional capacity and disease activity. METHODS: This is a cross-sectional study carried out with patients at a medical specialties clinic, using a sociodemographic, a clinical-laboratory, a health assessment, a disease activity score questionnaires and the Wagnild and Young Resilience Scale. The data was analyzed using Fisher's Exact, Chi-square, Student's t and ANOVA tests. RESULTS: 120 patients participated in the study, 89.2% female, mean age 56.9 ± 10.7 years. Pain was classified as severe by 40.8%, 65.8% had disease in remission and 50.8% had mild disability. The resilience of 49.2% was high. There was an association between lower resilience and: presence of painful joints (p=0.004) and greater pain intensity (p=0.014). There was a lower average of resilience (130.95) in participants with severe disability. CONCLUSION: Patients with less resilient rheumatoid arthritis had greater functional disability, painful joints and greater pain intensity. In addition, from the moment additional measures are adopted, such as educational actions and behavioral strategies, with an emphasis on resilience, which help in the control and clinical outcome of the disease, there will certainly be a positive impact on the quality of life of these patients.


RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A artrite reumatoide é uma doença inflamatória, crônica e autoimune, que acarreta lesão articular e pode ocasionar incapacidade física. Pacientes com doenças crônicas e debilitantes como a artrite necessitam se adaptar à nova realidade. Essas mudanças podem ser menos impactantes em pacientes com maior autoeficácia e resiliência. Os fatores psicossociais exercem influência na qualidade de vida (QV) desses pacientes, portanto o objetivo deste estudo foi avaliar a resiliência nessa população e sua relação com dor, capacidade funcional e atividade da doença. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa transversal, realizada com pacientes de uma clínica de especialidades médicas, através dos questionários sociodemográfico, clínico-laboratorial, de avaliação da saúde, de escore da atividade da doença,e avaliação da saúde, de escore da atividade da doença, e da escala de Resiliência de Wagnild e Young. A análise dos dados foi feita através dos testes Exato de Fisher, Qui-quadrado, t de Student e ANOVA. RESULTADOS: Participaram do estudo 120 pacientes, sendo 89,2% do sexo feminino, com média de idade de 56,9±10,7 anos. A dor foi classificada como intensa por 40,8%; 65,8% dos pacientes estavam com doença em remissão e 50,8% com incapacidade leve. A resiliência de 49,2% foi elevada. Foi verificada uma associação entre menor resiliência e: presença de articulações dolorosas (p=0,004) e maior intensidade de dor (p=0,014). Foi verificada menor média de resiliência (130,95) nos participantes com incapacidade grave. CONCLUSÃO: Pacientes com artrite reumatoide menos resilientes apresentaram maior incapacidade funcional, articulações dolorosas e maior intensidade de dor. Além disso, a partir do momento em que se adota medidas adicionais, tais como ações educativas e estratégias comportamentais, com ênfase na resiliência, que auxiliem no controle e no desfecho clínico da doença, certamente haverá impacto positivo na QV dos pacientes.

2.
Rev. enferm. Inst. Mex. Seguro Soc ; 29(1): 1-3, Ene-Mar 2021.
Artigo em Espanhol | LILACS, BDENF | ID: biblio-1283733

RESUMO

Desde que la Organización Mundial de la Salud (OMS) declaró el pasado 11 de marzo al COVID-19 como una pandemia, los trabajadores de la salud han trabajado de manera ininterrumpida por cubrir las necesidades de la población, sobre todo de quienes requieren atención médica especializada en unidades de cuidados intensivos. Para contener este grave problema de salud pública se han aplicado estrategias que incluyen la reconversión hospitalaria, el distanciamiento social, el cierre de escuelas y de actividad comercial. Éstas han implicado un cambio drástico en la vida diaria y han tenido el objetivo de atender y disminuir las alarmantes cifras de contagios y fallecimientos. Sin embargo, a 12 meses de jornadas laborales extenuantes es evidente y previsible el desgaste físico, en especial el emocional; en el personal de salud que ha experimentado el estrés de la pandemia y que su resistencia ante las adversidades, se encuentra disminuida por lo anterior, la resiliencia puede ser un factor protector y de prevención para trastornos psicológicos, además de coadyuvar a enfrentar el estrés; ahora más que nunca es una responsabilidad como sociedad tomar conciencia al respecto y cuidar de quien nos cuida


Since March 11, when the World Health Organization (WHO) declared the pandemic associated to COVID-19, health person- nel have worked uninterruptedly to meet the needs of the population, especially those who require specialized medical care in intensive care units.To contain this serious public health problem, strategies including hospital reconversion, social distancing, closure of schools and commercial activity, have been implemented. Such strategies have implied a drastic change in daily life but have had the objective of attending and reducing the alarming numbers of infections and deaths. However, after twelve months of strenuous working hours, physical and especially emotional exhaustion is evident and expected in health personnel, who have experienced the stress of the pandemic and whose resistance to adversity is diminished.Therefore, resilience can be a protective and preventive factor for psychological disorders, in addition to helping to face stress; now more than ever, it is our responsibility as a society to become aware of this situation and take care of those who take care of us.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Saúde Mental , Resiliência Psicológica , COVID-19 , Saúde Pública , Pessoal de Saúde , Infecções por Coronavirus , Política de Saúde
3.
Cogit. Enferm. (Online) ; 26: e78852, 2021. graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1345885

RESUMO

RESUMO Objetivo compreender a percepção de idosos sobre o enfrentamento da COVID-19. Método pesquisa qualitativa do tipo ação-participante, com base teórica fundamentada em Paulo Freire, adaptada à realidade da pandemia. Percorreram-se as etapas do Itinerário de Pesquisa com analogia ao vinho: Investigação Temática à cor; Codificação-Descodificação à doçura e acidez; Desvelamento Crítico ao álcool. Realizou-se um Círculo de Cultura virtual em agosto de 2020, incluindo 23 idosos de um Centro de Convivência do Sul do Brasil. Resultados Temas Geradores: 1) Repercussões amargas da COVID-19, destacando-se medos, insegurança, ansiedade, falta do convívio com pessoas e do cotidiano antes do isolamento; 2) Doces repercussões da COVID-19, desvelando-se esperança, fé, reinvenção da vida, aprendizados, sentir-se amado, cuidado e apoiado mesmo à distância. Conclusão a manutenção da capacidade física e mental dos idosos diante de tragédias sociais deve pautar-se por diretrizes em protocolos de cuidado integral, para prevenção de agravos e promoção da saúde.


RESUMEN Objetivo comprender la percepción de los adultos mayores sobre cómo hacer frente al COVID-19. Método investigación cualitativa del tipo acción-participante, con su base teórica fundamentada en Paulo Freire, adaptada a la realidad de la pandemia. Las etapas do Itinerario de Investigación se realizaron por medio de una analogía con el vino: la Investigación Temática se refirió al color; la Codificación-Decodificación hizo referencia a la dulzura y la acidez; y la Revelación Crítica se vinculó al alcohol. Se organizó un Círculo de Cultura virtual en agosto de 2020, del que participaron 23 adultos mayores de un Centro de Convivencia del sur do Brasil. Resultados Temas Generadores: 1) Repercusiones amargas del COVID-19, entre las que se destacaron las siguientes: miedos, inseguridad, ansiedad, falta de interacción con las personas y con la rutina previa al aislamiento; 2) Repercusiones dulces del COVID-19, entre las que se revelaron esperanza, fe, reinvención de la vida, aprendizajes, y sentirse amado, cuidado y apoyado, incluso a la distancia. Conclusión la preservación de la capacidad física y mental de los adultos mayores frente a tragedias sociales debe basarse en pautas incluidas en protocolos de atención integral, para prevenir problemas y promover la salud.


ABSTRACT Objective to understand older adults' perceptions about how to face COVID-19. Method a qualitative research study of the participant-action type, with its theoretical basis grounded on Paulo Freire, adapted to the reality of the pandemic. The Research Itinerary stages were followed with an analogy to wine: Thematic Research for color; Coding-Decoding for sweetness and acidity; and Critical Unveiling for alcohol. A virtual Culture Circle was held in August 2020, including 23 older adults from a Cohabitation Center in southern Brazil. Results Generating Themes: 1) Bitter repercussions of COVID-19, especially fears, insecurity, anxiety, lack of interaction with people, and missing how daily life was before isolation; 2) Sweet repercussions of COVID-19, unveiling hope, faith, reinvention of life, lessons learned, feeling loved, cared for and supported, even if at a distance. Conclusion maintenance of the older adults' physical and mental capacity in the face of social tragedies must be guided by guidelines on comprehensive care protocols to prevent diseases and promote health.

4.
Cogitare Enferm. (Impr.) ; 26: e78852, 2021. graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1350659

RESUMO

RESUMO Objetivo compreender a percepção de idosos sobre o enfrentamento da COVID-19. Método pesquisa qualitativa do tipo ação-participante, com base teórica fundamentada em Paulo Freire, adaptada à realidade da pandemia. Percorreram-se as etapas do Itinerário de Pesquisa com analogia ao vinho: Investigação Temática à cor; Codificação-Descodificação à doçura e acidez; Desvelamento Crítico ao álcool. Realizou-se um Círculo de Cultura virtual em agosto de 2020, incluindo 23 idosos de um Centro de Convivência do Sul do Brasil. Resultados Temas Geradores: 1) Repercussões amargas da COVID-19, destacando-se medos, insegurança, ansiedade, falta do convívio com pessoas e do cotidiano antes do isolamento; 2) Doces repercussões da COVID-19, desvelando-se esperança, fé, reinvenção da vida, aprendizados, sentir-se amado, cuidado e apoiado mesmo à distância. Conclusão a manutenção da capacidade física e mental dos idosos diante de tragédias sociais deve pautar-se por diretrizes em protocolos de cuidado integral, para prevenção de agravos e promoção da saúde.


RESUMEN Objetivo comprender la percepción de los adultos mayores sobre cómo hacer frente al COVID-19. Método investigación cualitativa del tipo acción-participante, con su base teórica fundamentada en Paulo Freire, adaptada a la realidad de la pandemia. Las etapas do Itinerario de Investigación se realizaron por medio de una analogía con el vino: la Investigación Temática se refirió al color; la Codificación-Decodificación hizo referencia a la dulzura y la acidez; y la Revelación Crítica se vinculó al alcohol. Se organizó un Círculo de Cultura virtual en agosto de 2020, del que participaron 23 adultos mayores de un Centro de Convivencia del sur do Brasil. Resultados Temas Generadores: 1) Repercusiones amargas del COVID-19, entre las que se destacaron las siguientes: miedos, inseguridad, ansiedad, falta de interacción con las personas y con la rutina previa al aislamiento; 2) Repercusiones dulces del COVID-19, entre las que se revelaron esperanza, fe, reinvención de la vida, aprendizajes, y sentirse amado, cuidado y apoyado, incluso a la distancia. Conclusión la preservación de la capacidad física y mental de los adultos mayores frente a tragedias sociales debe basarse en pautas incluidas en protocolos de atención integral, para prevenir problemas y promover la salud.


ABSTRACT Objective to understand older adults' perceptions about how to face COVID-19. Method a qualitative research study of the participant-action type, with its theoretical basis grounded on Paulo Freire, adapted to the reality of the pandemic. The Research Itinerary stages were followed with an analogy to wine: Thematic Research for color; Coding-Decoding for sweetness and acidity; and Critical Unveiling for alcohol. A virtual Culture Circle was held in August 2020, including 23 older adults from a Cohabitation Center in southern Brazil. Results Generating Themes: 1) Bitter repercussions of COVID-19, especially fears, insecurity, anxiety, lack of interaction with people, and missing how daily life was before isolation; 2) Sweet repercussions of COVID-19, unveiling hope, faith, reinvention of life, lessons learned, feeling loved, cared for and supported, even if at a distance. Conclusion maintenance of the older adults' physical and mental capacity in the face of social tragedies must be guided by guidelines on comprehensive care protocols to prevent diseases and promote health.

5.
Texto & contexto enferm ; 30: e20200116, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: biblio-1290297

RESUMO

ABSTRACT Objectives to assess health-related quality of life and resilience among hemodialyzed patients in the city of Porto, Portugal, before and after the Relaxation, Mental Images and Spirituality psychotherapeutic intervention, and identify factors interfering in these patients' levels of resilience. Method a quasi-experimental study was conducted from November 2018 to April 2019 among 17 patients attending two dialysis centers located in Porto, Portugal. A questionnaire addressing sociodemographic and clinical information was applied together with the Kidney Disease Quality of Life-Short Form, a resilience scale, and a brief psychotherapeutic intervention. Each patient attended three intervention sessions, and the instruments were applied before and after the intervention. The Shapiro-Wilk test was performed to verify the normality of data, while the Student's t-test and Wilcoxon test were performed to compare the means, and linear regression was used to identify resilience-associated factors. Results after the intervention, quality of life perception improved in virtually all the scale's domains, with statistically significant differences in the physical function (p=0.006) and emotional function (p=0.021). The resilience assessment revealed a statistically significant improvement in the post-intervention (p=0.002); linear regression analyses showed that having a religion, other pathologies, or a history of transplant is related to increased resilience levels while taking antidepressants or anti-hypertensive medications negatively affect it. Conclusion the intervention contributed to improving resilience and some domains concerning the patients' quality of life. Thus, it can be implemented among patients undergoing hemodialysis.


RESUMEN Objetivos evaluar la calidad de vida relacionada a la salud y resiliencia de pacientes en hemodiálisis, en la ciudad do Porto, en Portugal, antes y después de la intervención psicoterapéutica: Relajamiento, Imágenes Mentales y Espiritualidad. También, identificar los factores que interfieren en los niveles de resiliencia de estos pacientes. Método estudio casi experimental, realizado en 17 participantes de dos unidades de diálisis de la ciudad de Porto, en Portugal, de noviembre de 2018 a abril de 2019. Fueron utilizados: el cuestionario de caracterización sociodemográfica y clínica, la escala de calidad de vida (Kidney Disease Quality of Life-Short Form), la escala de resiliencia y la intervención psicoterapéutica breve. Cada paciente recibió tres sesiones de intervención, siendo evaluados por los instrumentos arriba listados, antes y después. Fueron utilizadas las pruebas: Shapiro Wilks para verificar la normalidad de los datos, t de Student y de Wilcoxon para comparación de las medias; y, la regresión linear para la identificación de los factores asociados a la resiliencia. Resultados la percepción de la calidad de vida fue mejor en casi todos los dominios de la escala, después de la intervención, con una diferencia estadísticamente significativa en las dimensiones: función física (p=0,006) y función emocional (p=0,021). En la evaluación de la resiliencia, se verificó aumento con significación estadística, en el período después de la intervención (p=0,002). Los análisis de regresión linear revelaron que la religión, otras patologías y el histórico de trasplante, son factores relacionados con el aumento de los niveles de resiliencia; y, el uso de medicamentos antidepresivos y antihipertensivos son factores que pueden interferir en la disminución de la resiliencia. Conclusión la intervención contribuyó para la mejora de la resiliencia y de algunos dominios de la calidad de vida de los pacientes, pudiendo ser estimulada su aplicabilidad en el contexto de los pacientes en hemodiálisis.


RESUMO Objetivos avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde e a resiliência de pacientes hemodialisados na cidade do Porto, Portugal, antes e após a intervenção psicoterapêutica Relaxamento, Imagens Mentais e Espiritualidade. Identificar os fatores que interferem nos níveis de resiliência destes pacientes. Método estudo quase-experimental, realizado com 17 participantes de duas unidades de diálise da cidade do Porto, Portugal, de novembro de 2018 a abril de 2019. Foram utilizados questionário de caracterização sociodemográfica e clínica, escala de qualidade de vida (Kidney Disease Quality of Life-Short Form), escala de resiliência, e intervenção psicoterapêutica breve. Cada paciente recebeu três sessões da intervenção, sendo avaliados pelos instrumentos listados antes e depois. Foram utilizados testes de Shapiro Wilks para verificar normalidade dos dados, testes t de Student e de Wilcoxon para comparação das médias e regressão linear na identificação dos fatores associados à resiliência. Resultados a percepção da qualidade de vida foi melhor em quase todos os domínios da escala pós-intervenção, com diferença estatisticamente significativa nas dimensões: função física (p=0,006) e função emocional (p=0,021). Na avaliação da resiliência, verificou-se aumento com significância estatística no período pós-intervenção (p=0,002); análises de regressão linear revelaram que religião, outras patologias e histórico de transplante são fatores relacionados ao aumento dos níveis de resiliência; e uso de medicamentos antidepressivos e anti-hipertensivos são fatores que podem interferir na diminuição da resiliência. Conclusão a intervenção contribuiu para melhora na resiliência e de alguns domínios da qualidade de vida dos pacientes, podendo ser estimulada sua aplicabilidade no contexto dos pacientes em hemodiálise.


Assuntos
Humanos , Cuidados Paliativos , Medicina Psicossomática , Qualidade de Vida , Terapias Complementares , Diálise Renal , Insuficiência Renal Crônica , Resiliência Psicológica
6.
Rev. enferm. UERJ ; 28: e51659, jan.-dez. 2020.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1146246

RESUMO

Objetivo: identificar a prevalência de resiliência em idosos comunitários e sua relação com o apoio social e a satisfação com a vida. Método: estudo transversal, realizado com 159 idosos. Os dados foram obtidos por meio das escalas de Resiliência, Apoio Social e Satisfação com a vida. Resultados: apresentaram baixa resiliência os idosos do sexo feminino, com idade mais avançada, que não sabem ler e escrever, solteiros, residem sozinho, não trabalham, recebem até um salário mínimo, estão insatisfeitos com a vida e apresentam alto apoio social. Os idosos insatisfeitos têm 4,72 vezes mais probabilidade de apresentar baixo nível de resiliência. Foram encontradas correlações positivas entre a resiliência e o apoio social (p=0,022) e entre satisfação com a vida e a resiliência (p=0,000). Conclusão: a resiliência esteve relacionada com o apoio social e satisfação com a vida.


Objective: to identify the prevalence of resilience in older community members, and its relationship with social support and life satisfaction. Method: in this cross-sectional study of 159 older adults, data were obtained using Resilience, Social Support and Life Satisfaction scales. Results: low resilience was found in older adults who were female, older, single, lived alone, could not read and write, did not work, received up to 1 minimum wage, were dissatisfied with life, and had strong social support. Resilience was 4.72 times more likely to be low in dissatisfied older adults. Positive correlations were found between resilience and social support (p = 0.022), and between life satisfaction and resilience (p = 0.000). Conclusion: resilience was related to social support and life satisfaction.


Objetivo: identificar la prevalencia de la resiliencia en los miembros mayores de la comunidad y su relación con el apoyo social y la satisfacción con la vida. Método: en este estudio transversal de 159 adultos mayores, los datos se obtuvieron mediante escalas de Resiliencia, Apoyo Social y Satisfacción con la Vida. Resultados: se encontró baja resiliencia en adultos mayores que eran mujeres, mayores, solteros, vivían solos, no sabían leer ni escribir, no trabajaban, recibían hasta 1 salario mínimo, estaban insatisfechos con la vida y tenían un fuerte apoyo social. La resiliencia tenía 4,72 veces más probabilidades de ser baja en los adultos mayores insatisfechos. Se encontraron correlaciones positivas entre resiliencia y apoyo social (p = 0.022), y entre satisfacción con la vida y resiliencia (p = 0.000). Conclusión: la resiliencia se relacionó con el apoyo social y la satisfacción con la vida.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Satisfação Pessoal , Apoio Social , Saúde do Idoso , Resiliência Psicológica , Qualidade de Vida , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Envelhecimento , Adaptação Psicológica , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Distribuição por Idade e Sexo
7.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 15(42): 2213-2213, 20200210. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1097399

RESUMO

Introdução: A atenção domiciliar (AD) caracteriza-se por práticas de cuidado que realizam abordagem integral do paciente em seu contexto familiar, socioeconômico e cultural. Religiosidade e espiritualidade atuam como mecanismos de fortalecimento da resiliência. Objetivo: Avaliar a relação entre religiosidade e espiritualidade com resiliência em pacientes em AD de Unidades de Saúde de Atenção Primária à Saúde (US-APS) de Porto Alegre (RS), Brasil. Métodos: estudo quantitativo transversal e descritivo, incluindo 44 adultos de quatro US-APS em AD por condições crônicas e problemas de saúde controlados/compensados com alguma dependência para atividades da vida diária. Foram utilizadas escalas de religiosidade (DUREL), espiritualidade (ARES), resiliência (RS-14), funcionalidade (Katz), sintomas depressivos (PHQ-2), suporte social (mMOS-SS), classificação econômica (ABEP 2016) e grau de severidade das condições clínicas (CIRS-G). Resultados: Pacientes avaliados são majoritariamente de sexo feminino (72,7 %), idosas (média 74 anos), viúvas, brancas, de baixo estrato socioeconômico, baixa escolaridade, aposentadas, com tempo médio de 7,5 anos de restrição domiciliar e grau moderado de resiliência. Os entrevistados apresentam altos índices de religiosidade e espiritualidade, sendo que 90,9% apresentam alta religiosidade intrínseca e 79,6% realizam práticas religiosas privadas uma ou mais vezes ao dia. A maioria (88,6%) considera importante que sua religiosidade e espiritualidade seja abordada em seus atendimentos de saúde, mas somente 20,5% já foram questionados sobre tal temática. Resiliência associou-se à maior espiritualidade (B=0,44; p=0,02), controlando-se este efeito para suporte social e sintomas depressivos; e à maior idade (B=0,18; p=0,02). Conclusão: O estudo corrobora a relevância da dimensão de religiosidade e espiritualidade e indica seu papel na promoção de resiliência nesta população em AD. Recomenda-se a abordagem da religiosidade e espiritualidade com esses indivíduos, fortalecendo o cuidado integral preconizado pela APS.


Introduction: Home Care (HC) is characterized by practices that perform integral approach of the patient in their family, socioeconomic and cultural context. Religiosity and spirituality as mechanisms for strengthening resilience. Objective: To evaluate the relationship between religiosity and spirituality with resilience in HC patients from Primary Health Care Units (PHC-U) of Porto Alegre (RS), Brazil. Methods: Cross-sectional and descriptive quantitative study including 44 adults from four PHC-U in HC due to chronic conditions and controlled/compensated health problems with some dependence on activities of daily living. We used religiousness (DUREL), spirituality (ARES), resilience (RS-14), functionality (Katz), depressive symptoms (PHQ-2), social support (mMOS-SS), economic classification (ABEP 2016) and severity of clinical conditions (CIRS-G) scales. Results: Most of the evaluated patients were female (72.7%), elderly (average 74 years), widows, white, low socioeconomic status, low education, retired, with an average time of 7.5 years of home restriction and with moderated degree of resilience. Respondents have high religiosity and spirituality rates, with 90.9% presenting high intrinsic religiosity and 79.6% performing private religious practices one or more times a day. Most (88.6%) consider important that their religiosity and spirituality is addressed in their health care, but only 20.5% have been asked about it. Resilience was associated with higher spirituality (B=0,44; p=0,02), controlling this effect for social support and depressive symptoms; and older age (B=0,18; p=0,02). Conclusion: The study corroborates the relevance of the religiosity and spirituality dimension and indicates its role in promoting resilience in this population in HC. The approach to religiosity and spirituality with these individuals is recommended, strengthening the integral care recommended by PHC.


Introducción: la atención domiciliaria (AD) se caracteriza por prácticas de atención que realizan un enfoque integral del paciente en su contexto familiar, socioeconómico y cultural. La religiosidad y la espiritualidad actúan como mecanismos para fortalecer la resiliencia. Objetivo: evaluar la relación entre la religiosidad y la espiritualidad con resiliencia en pacientes en AD de las Unidades de Salud de la Atención Primaria a la Salud (US-APS) de Porto Alegre (RS), Brasil. Métodos: estudio cuantitativo descriptivo y transversal que incluyó a 44 adultos de cuatro US-APS en AD debido a afecciones crónicas y problemas de salud controlados/compensados con cierta dependencia de las actividades de la vida diaria. Utilizamos escalas de religiosidad (DUREL), espiritualidad (ARES), resiliencia (RS-14), funcionalidad (Katz), síntomas depresivos (PHQ-2), apoyo social (mMOS-SS), clasificación económica (ABEP 2016) y gravedad de las condiciones clínicas (CIRS - G). Resultados: la mayoría de los pacientes evaluados eran mujeres (72.7%), ancianas (edad promedio 74 años), viudas, blancas, de bajo nivel socioeconómico, baja educación, jubiladas, con un tiempo promedio de 7.5 años de restricción domiciliaria y grado moderado de resiliencia. Los encuestados tienen altas tasas de la religiosidad y la espiritualidad, 90.9% tienen una alta religiosidad intrínseca y 79.6% realizan prácticas religiosas privadas una o más veces al día. La mayoría (88,6%) considera importante que su la religiosidad y la espiritualidad se aborde en su atención médica, pero solo al 20,5% se les ha preguntado al respecto. La resiliencia se asoció con una mayor espiritualidad (B=0,44; p=0,02), controlando este efecto para apoyo social y los síntomas depresivos, y la edad avanzada (B=0,18; p=0,02). Conclusión: el estudio corrobora la relevancia de la dimensión religiosa y espiritual e indica su papel en la promoción de la resiliencia en esta población en AD. Se recomienda el enfoque de la religiosidad y la espiritualidad con estas personas, fortaleciendo la atención integral recomendada por la APS.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Atenção Primária à Saúde , Religião , Espiritualidade , Resiliência Psicológica , Assistência Domiciliar
8.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 33: 1-8, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1088510

RESUMO

Resumo Objetivo Caracterizar a auto-perceção de resiliência das crianças e adolescentes; analisar as diferenças na perceção dos pais e sua relação com algumas variáveis de contexto sociodemográfico. Métodos Estudo transversal realizado no âmbito do Projeto MaiSaúdeMental, numa amostra não probabilística de conveniência de 567 crianças e adolescentes, 50,6% do sexo feminino, idade entre 9-17 anos (média= 12,40; Dp= 1,59 anos) de escolas do ensino básico da região centro de Portugal e 592 pais (média idade= 40,43 anos; Dp= 2,58 anos). Utilizou-se um questionário de caracterização sociodemográfica e a subescala Internal Assets do Healthy Kids Resilience Assessment Module (versão 6.0), adaptada à população Portuguesa por Martins (2005), composta por 18 itens e seis dimensões. Resultados Das crianças / adolescentes 78,8% moravam com os pais. Dos progenitores a maioria tinha entre 40 e 41 anos. A resiliência foi classificada como moderada por 47,8%, das crianças / adolescentes, numa distribuição idêntica pelos pais. O test-t mostrou que as crianças têm uma auto-percepção mais positiva de resiliência, face à percepção dos pais, com diferenças significativas em todas as dimensões (p <0,000). Os pais mais jovens têm uma perceção mais positiva da resiliência dos filhos, mas apenas significativa na empatia (p = 0,036) e resolução de problemas (p = 0,001). A resiliência diminuiu significativamente com o aumento da idade e escolaridade e foi mais elevada em crianças que vivem com os pais. Conclusão Os resultados do estudo evidenciam diferenças entre a perceção de resiliência nas crianças e pais, sendo esta influenciada por características sociodemográficas.


Resumen Objetivo Caracterizar la autopercepción de resiliencia de los niños y adolescentes; analizar las diferencias en la percepción de los padres y su relación con algunas variables de contexto sociodemográfico. Métodos Estudio transversal realizado en el ámbito del Proyecto "MaiSaúdeMental" (Más Salud Mental), en un muestreo no probabilístico de conveniencia de 567 niños y adolescentes, 50,6% de sexo femenino, edad entre 9 y 17 años (promedio= 12,40; Dp= 1,59 años) de escuelas primarias de la región centro de Portugal y 592 padres (edad promedio= 40,43 años; Dp= 2,58 años). Se utilizó un cuestionario de caracterización sociodemográfica y la subescala Internal Assets del Healthy Kids Resilience Assessment Module (versión 6.0), adaptada a la población portuguesa por Martins (2005), compuesta por 18 ítems y 6 dimensiones. Resultados De los niños/adolescentes, 78,8% vivían con los padres. De los progenitores, la mayoría tenía entre 40 y 41 años. La resiliencia fue clasificada como moderada por el 47,8% de los niños/adolescentes, en una distribución idéntica por los padres. El test-T mostró que los niños tienen una autopercepción más positiva de resiliencia, frente a la percepción de los padres, con diferencias significativas en todas las dimensiones (p<0,000). Los padres más jóvenes tienen una percepción más positiva de la resiliencia de los hijos, pero poco significativa en la empatía (p=0,036) y resolución de problemas (p=0,001). La resiliencia se redujo significativamente con el aumento de la edad y escolaridad y fue más elevada en niños que viven con los padres. Conclusión Los resultados del estudio dejan en evidencia diferencias entre la percepción de resiliencia en los niños y padres, de modo que está influenciada por características sociodemográficas.


Abstract Objective To characterize self-perception of resilience in children and adolescents, and to analyze how this self-perception differs from the perception of their parents in correlation with sociodemographic variables. Methods This was a cross-sectional study conducted as part of the MAISaúdeMental (More Mental Health) project with a nonprobability convenience sample including 567 children and adolescents, 50.6% of whom were females aged between 9 and 17 years old (mean = 12.40; SD = 1.59 years old) enrolled in basic education schools from Central Portugal, and 592 parents (mean age = 40.43 years old; SD = 2.58 years old). A questionnaire for sociodemographic characterization was used, along with the Healthy Kids Resilience Assessment Module (version 6.0) Internal Assets subscale, adapted to the Portuguese population by Martins (2005), composed of 18 items and 6 dimensions. Results Out of the total number of children/adolescents, 78.8% lived with their parents. Out of the total number of parents, most were between the ages of 40 and 41 years old. Resilience was classified as moderate by 47.8% of children/adolescents at an identical distribution in parents. The t-test showed children's self-perception of resilience to be more positive when compared to their parents with significant differences seen in all dimensions (p <0.000). Younger parents showed a more positive perception of their children's resilience, significant only for "empathy and respect" (0.036) and "problem-solving skills" (0.001). Resilience decreased significantly with age and higher education levels, and children living with their parents showed higher resilience. Conclusion Study results show differences between the perceptions of resilience in children and their parents, which are influenced by sociodemographic characteristics.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Percepção , Autoimagem , Resiliência Psicológica , Pais , Demografia , Epidemiologia Descritiva , Estudos de Avaliação como Assunto
9.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200049, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1101587

RESUMO

RESUMO: Introdução: A pesquisa objetivou investigar a associação entre os aspectos psicossociais e o impacto das condições bucais sobre a qualidade de vida de adultos, escopo ainda pouco explorado em pesquisas nacionais. Método: Um estudo transversal de base populacional foi realizado com 1.100 adultos de 20 anos de idade ou mais, em uma cidade de médio porte do Rio Grande do Sul. O desfecho foi avaliado por meio do Oral Health Impact Profile (OHIP-14) enquanto as exposições incluíram medidas de apoio social, resiliência, senso de coerência, espiritualidade, qualidade de vida e estresse. Foram calculadas as razões de chances brutas e ajustadas, bem como seus intervalos de confiança de 95% utilizando-se regressão logística ordinal. Resultados: Após o ajuste para variáveis demográficas, socioeconômicas e comportamentais, indivíduos com baixo apoio social, baixo senso de coerência, baixa qualidade de vida e alto nível de estresse possuíam respectivamente 2,16; 2,90; 2,94; 1,50 vezes mais chance de relatar um pior impacto da condição na qualidade de vida quando comparados aos indivíduos com estas características favoráveis. Conclusões: Os achados sugerem que os aspectos psicossociais podem influenciar a avaliação que as pessoas fazem do impacto da condição bucal sobre a qualidade de vida. É importante que políticas, programas e serviços de saúde reconheçam a relação mútua entre os indicadores de saúde bucal e os aspectos psicossociais de adultos.


ABSTRACT: Introduction: This research aimed to investigate the association between psychosocial aspects and the impact of oral health on quality of life among adults. Method: This population-based cross-sectional study was conducted with 1,100 adults aged 20 years or older from a medium-sized city in Rio Grande do Sul, Southern Brazil. The outcome was Oral Health Impact Profile (OHIP-14) in three categories: better (OHIP=0: 50% of lower scores), moderate (OHIP 1-12.6: 25% of intermediate scores), and worse (OHIP≥12.7: 25% of higher scores). The exposures included measurements of social support, resilience, sense of coherence, spirituality, quality of life, and stress. We calculated crude and adjusted odds ratios and their respective 95% confidence intervals using ordinal logistic regression. Results: After adjustment for demographic, socioeconomic, and behavioral variables, individuals with low social support, low sense of coherence, low quality of life, and high level of stress were, respectively, 2.16, 2.90, 2.94, and 1.50 times more likely to report a worse impact of oral health on quality of life than those with favorable characteristics. Conclusions: The findings suggest that psychosocial aspects can influence the perceived impact of oral health on quality of life. Health policies, programs, and services must recognize the mutual relationship between oral health indicators and psychosocial aspects among adults.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Qualidade de Vida , Saúde Bucal , Apoio Social , Fatores Socioeconômicos , Estresse Psicológico , Brasil , Modelos Logísticos , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Pessoa de Meia-Idade
10.
Fisioter. Mov. (Online) ; 33: e003310, 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1056187

RESUMO

Abstract Introduction: Although previous studies have characterized the sociodemographic profile and physical activity level of older people at the Universities of the Third Age (Unati - Universidade Aberta da Terceira Idade), there are research gaps regarding the relationship of these variables with the psychological aspects and the quality of life. Objective: To assess the relationship between sociodemographic and psychological variables, physical activity level and quality of life (QoL) in older people at Unati in Campinas, São Paulo, Brazil. Method: This is a cross-sectional study that recruited 116 older participants of both gender, aged between 60 and 89 years. They were submitted to the following tests: the Rosenberg Self-Esteem Scale (RSES), the Wagnild & Young's Resilience Scale (RS), the General Self-Efficacy Scale (GSE), the WHOQOL BREF, the Mini-Mental State Examination (MMSE), the Self-Reporting Questionnaire (SRQ20) and the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). The data were analyzed using the Kolmogorov-Smirnov, chi-squared, Fisher's exact, t- and Mann-Whitney U tests, as well as the generalized linear models. Results: Self-esteem was associated with age, income, schooling level, membership time, and the psychological domain of the WHOQOL-BREF (p < 0.05). Resilience was associated with the schooling level and the psychological domain of the WHOQOL-BREF (p < 0.05), and the self-efficacy with the psychological domain of the WHOQOL-BREF. Common mental disorders were related to the physical and psychological domains of the WHOQOL-BREF, as well as the self-efficacy and being male. The physical activity level showed no correlation with the psychological aspects and the sociodemographic variables studied (p > 0.05). Conclusion: The sociodemographic variables influence emotional aspects, particularly older people's self-esteem and resilience at Unati. Additionally, the psychological domain of the WHOQOL-BREF was a predictor of all the emotional variables in this sample.


Resumo Introdução: apesar de o perfil sociodemográfico e o nível de atividade física de idosos das Universidades da Terceira Idade (Unati) terem sido caracterizados em estudos anteriores, encontram-se lacunas acerca das relações com os aspectos psicológicos e a qualidade de vida. Objetivo: verificar as relações entre variáveis sociodemográficas, psicológicas, nível de atividade física e qualidade de vida em idosos frequentadores da Unati de Campinas, São Paulo. Método: estudo transversal, no qual foram recrutados 116 idosos de ambos os sexos, com idade entre 60 e 89 anos, submetidos à Escala de Autoestima de Rosenberg, Escala de Resiliência de Wagnild & Young, Escala de autoeficácia geral percebida, WHOQoL Bref, Miniexame do estado mental, Self-report Questionnaire (SRQ20) e o Questionário Internacional de atividade física (IPAQ). Os dados foram analisados pelos testes Kolmogorov-Smirnov, Qui Quadrado, Exato de Fisher, teste t, U de Mann-Whitney e pelos Modelos Lineares Generalizados. Resultados: a autoestima associou-se à idade, renda, escolaridade, ao tempo no programa e ao domínio psicológico do WHOQoL-bref (p < 0,05). A resiliência apresentou associação com a escolaridade e ao domínio psicológico do WHOQoL-bref (p < 0.05). A autoeficácia associou-se ao domínio psicológico do WHOQoL-bref. Os transtornos mentais comuns mostraram associação com os domínios físico e psicológico do WHOQoL-bref, à autoeficácia e ao sexo masculino. O nível de atividade física não se associou com os aspectos psicológicos e as variáveis sociodemográficas estudadas (p > 0,05). Conclusão: as variáveis sociodemográficas influenciam aspectos emocionais, sobretudo autoestima e resiliência de idosos da Unati. Além disso, o domínio psicológico do WHOQoL-bref foi preditor de todas as variáveis emocionais nesta amostra.


Resumen Introducción: aunque el perfil sociodemográfico y el nivel de actividad física de los ancianos de las Universidades de Tercera Edad (Unati) se han caracterizado en estudios anteriores, existen lagunas sobre las relaciones con los aspectos psicológicos y la calidad de vida. Objetivo: verificar las relaciones entre las variables sociodemográficas y psicológicas, el nivel de actividad física y la calidad de vida en ancianos que asisten a Unati Campinas, São Paulo. Método: estudio transversal en el que 116 hombres y mujeres de edad avanzada de 60 a 89 años fueron reclutados y sometidos a la Escala de autoestima de Rosenberg, la Escala de resistencia de Wagnild & Young, la Escala de autoeficacia general percibida, WHOQoL Bref, Miniexame. Cuestionario de autoinforme (SRQ20) y el Cuestionario internacional de actividad física (IPAQ). Los datos fueron analizados por Kolmogorov-Smirnov, Chi-cuadrado, prueba exacta de Fisher, prueba t de Mann-Whitney y modelos lineales generalizados. Resultados: la autoestima se asoció con la edad, los ingresos, la educación, el tiempo en el programa y el dominio psicológico de WHOQoL-bref (p < 0.05). La resiliencia se asoció con la educación y con el dominio psicológico de WHOQoL-bref (p < 0.05). La autoeficacia se asoció con el dominio psicológico de WHOQoL-bref. Los trastornos mentales comunes se asociaron con los dominios físicos y psicológicos de WHOQoL-bref, la autoeficacia y el género masculino. El nivel de actividad física no se asoció con los aspectos psicológicos y las variables sociodemográficas estudiadas (p > 0.05). Conclusión: las variables sociodemográficas influyen en los aspectos emocionales, especialmente la autoestima y la capacidad de recuperación de ancianos en Unati. Además, el dominio psicológico WHOQoL-bref fue un predictor de todas las variables emocionales en esta muestra.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Qualidade de Vida , Idoso/psicologia , Envelhecimento , Autoimagem , Resiliência Psicológica , Atividade Motora
11.
Estud. Interdiscip. Psicol ; 10(3): 43-59, dez. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1049897

RESUMO

Este artigo objetivou mensurar os níveis de Bem-Estar Subjetivo (BES) e de resiliência em diabéticos, além de verificar a correlação entre a resiliência e os fatores que compõem o bem-estar subjetivo. Foram aplicadas as escalas de BES e de resiliência em 104 diabéticos (média de idade= 56,16; DP= 13,01), residentes na cidade de João Pessoa- PB. Os resultados evidenciaram que 65,4% dos participantes apresentaram altos níveis de BES. Quanto à resiliência, constatou-se que a maioria possui entre moderada (63,5%) e alta capacidade (28,8%), além de melhor desempenho na dimensão de ações e valores. Observou-se também, correlação positiva entre a dimensão afeto positivo da escala BES com as dimensões ações e valores (r= 0,58) e autoconfiança (r= 0,23) da escala da resiliência. Dessa forma, o aumento da vivência de emoções positivas entre os diabéticos pode atuar de forma a incrementar melhor aceitação de si no tocante à doença e sua terapêutica (AU).


This article aims to measure the levels of Subjective Well-Being (SWB) and resilience in diabetics, as well as to verify the correlation between resilience and the factors that make up the subjective well-being. The SWB and resilience scales were applied in 104 diabetic patients (mean age= 56.16; SD= 13.01), living in the city of João Pessoa- PB. The results showed that 65.4% of the participants presented high levels of SWB. With respect to resilience, it was verified that the majority have between moderate (63.5%) and high capacity (28.8%), besides a better performance in the dimension of actions and values. It was found that the positive affect dimension of the SWB scale correlated with the actions and values dimensions (r = 0.58) and self-confidence (r = 0.23) of the resilience scale. Thus, increasing the experience of positive emotions among diabetics, can act to increase better acceptance of self in relation to the disease and its treatment (AU).


El objetivo del siguiente artículo fue la medición de los niveles del Bienestar Subjetivo (BES) y la resiliencia en diabéticos, además de verificar la correlación entre la resiliencia y los factores que componen el bienestar subjetivo. Se aplicaron las escalas de BES y de resiliencia en 104 diabéticos (edad media= 56,16, DP = 13,01), residentes en la ciudad de João Pessoa - PB. Los resultados evidenciaron que el 65,4% de los participantes presentaron altos niveles de BES. En cuanto a la resiliencia, se constató que la mayoría posee entre moderada (63,5%) y alta capacidad (28,8%), además de un mejor desempeño en la dimensión de acciones y valores. Se observó también correlación positiva entre la dimensión afectiva positiva de la escala BES con las dimensiones acciones y valores (r = 0,58) y autoconfianza (r = 0,23) de la escala de la resiliencia. De esta forma, el aumento de la vivencia de emociones positivas entre los diabéticos puede actuar para incrementar mejor aceptación de sí en lo referente a la enfermedad y su terapéutica (AU).


Assuntos
Doença Crônica , Diabetes Mellitus , Resiliência Psicológica
12.
Arq. gastroenterol ; 56(2): 131-140, Apr.-June 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1019458

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Crohn's disease is chronic, requires prolonged treatment, affects the physical and psychosocial health of patients and may alter their routine, quality of life and well-being. Recent studies recommend monitoring the health of these patients considering physical, psychological and psychosocial aspects, because they are directly related to the disease activity. These studies highlight the relevance of patients' emotional and behavioral conditions and suggest that the identification of the factors that influence the psychological well-being, resilience and Coping in these patients can favor the proper treatment. OBJECTIVE: To relate psychological well-being, resilience and Coping with social and clinical features of Crohn's disease patients. METHODS: Prospective study including 104 patients with Crohn's disease, both genders and mean age of 39 years. Standardized scales were used to assess and to relate psychological well-being, resilience and Coping with social and clinical variables. A questionnaire to characterize the sample and standardized scales in data collection (psychological well-being, resilience pillars and Coping strategies inventory - Folkman & Lazarus) were used. Descriptive analysis of data and statistics for comparison of results were performed. RESULTS: There were significant differences (P<0.05) showing better psychological well-being for male patients, those who without children, were not religious, were employed and were doing complementary activities in addition to clinical treatment. More resilience for the male gender, those who without children, were not religious, divorced, separated or widowed, that received some monthly income; who did not undergo surgery, had the first symptoms after 30 years old and who had complementary activity. There were also significant differences in the use of Coping: usually, women used more developed escape and avoidance strategies; single, married or in stable-union patients used more self-control; not religious used positive revaluation strategy; the ones who were employed showed more self-control and positive reassessment; the ones who had lower family income indicated that they used less the self-control; the ones who had higher family income used more positive re-evaluation; patients who were diagnosed with Crohn's disease between the second decade of life showed to use mores more the positive reassessment strategy than those who were 20 years old or younger. CONCLUSION: Social aspects influenced psychological well-being, resilience and Coping in patients with Crohn's disease more strongly than clinical aspects. It was possible to identify the profiles with better and worse psychological well-being, resilience and Coping of those who need more support, as well as to know the most used Coping strategies in the studied group.


RESUMO CONTEXTO: A doença de Crohn é crônica, exige tratamento prolongado e afeta a saúde física e psicossocial dos pacientes podendo alterar sua rotina, qualidade de vida e bem-estar. Estudo recentes recomendam a monitoração da saúde destes pacientes considerando aspectos físicos, psicológicos e psicossociais, por estarem diretamente relacionados com a atividade da doença. Destacam a relevância das condições emocionais e comportais dos pacientes e sugerem que a identificação dos fatores que influenciam o bem-estar psicológico, resiliência e Coping nestes pacientes pode favorecer as ações de cuidado/tratamento apropriado. OBJETIVO: Relacionar bem-estar psicológico, resiliência e Coping com aspectos sociais e clínicos de pacientes com doença de Crohn. MÉTODOS: Estudo prospectivo incluindo 104 pacientes portadores de doença de Crohn, ambos os sexos e idade média de 39 anos. Foi utilizado um questionário para caracterização da amostra e escalas padronizadas na coleta de dados (bem-estar psicológico, pilares de resiliência e inventário de estratégias de Coping de Folkman & Lazrus). Realizada análise descritiva dos dados e estatística para comparação de resultados (P-valor). RESULTADOS: Foram identificadas diferenças significativas (P<0,05) evidenciando melhor bem estar-psicológico para os pacientes do gênero masculino, aqueles que não possuíam filhos, não religiosos, com atividade profissional remunerada e que realizavam alguma atividade complementar ao tratamento clínico. Maior resiliência para o gênero masculino, aqueles que não possuíam filhos, não religiosos, divorciados, separados ou viúvos, que recebiam alguma renda mensal; que não passaram por cirurgia, tiveram os primeiros sintomas após 30 anos de idade e que faziam alguma atividade complementar ao tratamento clínico. Também foram observadas diferenças significativas no uso do Coping: as mulheres demonstraram usar mais a estratégia de fuga e esquiva; pacientes solteiros, casados ou em união estável utilizavam mais o autocontrole; não religiosos utilizavam mais a estratégia de reavaliação positiva; os que trabalhavam faziam mais uso do autocontrole e reavaliação positiva; os de menor renda familiar indicou usar menos o autocontrole e os de maior renda empregavam mais a reavaliação positiva; os que tiveram diagnóstico da doença de Crohn durante a segunda décadas de vida demonstraram utilizar mais a estratégia de reavaliação positiva que aqueles que tiveram diagnóstico em idade inferior a 20 anos. CONCLUSÃO: Aspectos sociais influenciaram mais fortemente o bem-estar psicológico, resiliência e Coping em pacientes com doença de Crohn que os aspectos clínicos. Possibilitou identificar os perfis com melhor e pior bem-estar psicológico, resiliência e Coping; aqueles que necessitam de maior apoio, bem como conhecer as estratégias de Coping mais utilizadas no grupo estudado.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Qualidade de Vida/psicologia , Adaptação Psicológica , Doença de Crohn/psicologia , Resiliência Psicológica , Apoio Social , Fatores Socioeconômicos , Estudos Prospectivos , Inquéritos e Questionários , Pessoa de Meia-Idade
13.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(4): 1265-1276, abr. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1001773

RESUMO

Resumo O enfrentamento, componente de resiliência em idosos, serve a três objetivos: proteção em face de ameaças à adaptação, recuperação dos efeitos das adversidades e desenvolvimento. O objetivo deste artigo é derivar evidências de validade interna e externa para um inventário de enfrentamento. Responderam a medidas de enfrentamento, depressão, autoavaliação de saúde e satisfação com a vida 415 idosos (65 anos e mais). Os scores foram comparados entre si e com gênero, idade e renda. Foram realizadas análises fatorial exploratória e de consistência interna. A análise fatorial resultou em 3 fatores (1. estratégias não adaptativas, 2. adaptativas e 3. desenvolvimento), explicativos de 30,8% da variância. A escala apresentou índice moderado de consistência interna (α = 0.541). Estratégias de desenvolvimento correlacionaram-se positivamente com autoavaliação de saúde e satisfação com a vida, e negativamente com depressão (p < 0,05). A variância explicada e o indicador de validade interna foram modestos, possivelmente, em parte, porque o inventário de enfrentamento não reflete situações específicas da velhice, em parte pela complexidade das relações estratégias-contexto. As correlações encontradas com outros indicadores de resiliência encorajam a realização de novos estudos.


Abstract Coping strategies as components of resilience among the elderly serve three purposes: protection against threats to adaptation, recovery from the effects of adversity, and personal development. The present paper aims to investigate internal and external validity for a coping inventory. 415 elderly subjects (aged 65 and older) answered questions that measure coping, depression, self-rated health and satisfaction with life. Scores were compared with each other as well as according to gender, age and income. Exploratory factor analysis and internal consistency analysis were conducted. Three factors explained 30.8% of the variance: 1. non-adaptive strategies, 2.adaptive strategies, and 3. development strategies. The scale showed moderate internal consistency (α = 0.541). Development strategies were positively correlated with self-rated health and with satisfaction with life, and negatively correlated with depression (p < 0.05). The explained variance and internal validity were moderate, possibly because the coping inventory does not reflect specific situations of old age, and also because of the complexity of strategy-context relationships, among other reasons. Correlations found with other indicators of resilience encourage further studies.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Satisfação Pessoal , Adaptação Psicológica , Depressão/epidemiologia , Resiliência Psicológica , Inquéritos e Questionários , Análise Fatorial , Autoavaliação Diagnóstica
14.
Rev. saúde pública (Online) ; 53: 17, jan. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-985821

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: To understand the process of resilience (social support and resources of the family environment) and the chance of mental health problems in children and adolescents (9-16 years) who have been victims of domestic violence, assisted in specialized services (Group 1 - G1) and in school services without reports of domestic violence (Group 2 - G2). METHODS: Various semi-structured instruments were applied to the pairs (guardian and child or adolescent): the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ); the Resiliency Scales for Children and Adolescents (RSCA), including Scale I (SI - sense of control), Scale II (SII - relationship skills) and Scale III (SIII - emotional reactivity); the Social Support Appraisals; the Home Environment Resources Scale and a questionnaire created by the authors to characterize the population. RESULTS: There was no difference in the prevalence of resilience between G1 and G2. Children and adolescents of both groups had a higher chance of low resilience in the absence of perception of social support from the teacher (SI; SIII) and other people in the community (SI; SII). Girls had higher chance of low resilience (SIII). The establishment of routine or rules in the lives of the children and adolescents facilitated the development of resilience (SIII). In G1, the prevalence of mental health problems was 65% for the self-application version of the SDQ for children and adolescents (SDQ/CA) and 54% for the version answered by the guardians (SDQ/G). In G2, it was 33% for SDQ/CA and 37.9% for SDQ/G. Domestic violence against children and adolescents was a risk factor for the development of mental disorders (SDQ/G). Subjects with low resilience (SI) had a higher chance of developing mental health problems (SDQ/CA). Despite originating from the same regions, the groups had socioeconomic differences, which showed no relationship with resilience. CONCLUSIONS: The quality and perception of social support and resources present in the home environment may have facilitated the development of resilience in the studied children and adolescents. Violence may have increased the chance of mental health problems, domestic violence being an aggravating factor. There is need for research on aspects that predict resilience and investment in intervention strategies for this population, as a way to promote mental health.


RESUMO OBJETIVO: Compreender o processo de resiliência (suporte social e recursos do ambiente familiar) e a chance de problemas de saúde mental em crianças e adolescentes (9-16 anos) vítimas de violência doméstica acompanhados em serviços especializados (Grupo 1 - G1) e em escolares sem relatos de situações de violência doméstica (Grupo 2 - G2). MÉTODOS: Diversos instrumentos semiestruturados foram aplicados às díades (responsável e criança ou adolescente): Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ); Resiliency Scales for Children and Adolescents (RSCA), incluindo a Escala I (EI - sentido do controle), a Escala II (EII - capacidade de relacionamento) e a Escala III (EIII - reatividade emocional); Social Support Appraisals; Inventário de Recursos no Ambiente Familiar e um questionário elaborado pelos autores para caracterizar a população. RESULTADOS: Não houve diferença na prevalência de resiliência entre G1 e G2. As crianças e adolescentes de ambos os grupos tiveram maior chance de baixa resiliência na ausência de percepção do suporte social do professor (EI; EIII) e de outras pessoas da comunidade (EI; EII). Meninas apresentaram maior chance de baixa resiliência (EIII). O estabelecimento de rotina ou regras na vida das crianças e adolescentes facilitou o desenvolvimento da resiliência (EIII). No G1 a prevalência de problemas de saúde mental foi de 65% pela versão de autoaplicação do SDQ para crianças e adolescentes (SDQ/CA) e de 54% pela versão respondida pelos responsáveis (SDQ/R). No G2 foi de 33% pelo SDQ/CA e de 37,9% pelo SDQ/R. A violência doméstica infanto-juvenil foi fator de risco para o desenvolvimento de transtornos mentais (SDQ/R). Os sujeitos com baixa resiliência (EI) apresentaram maior chance de problemas de saúde mental (SDQ/CA). Embora provenientes das mesmas regiões, os grupos apresentaram diferenças socioeconômicas, as quais não apresentaram relação com a resiliência. CONCLUSÕES: A qualidade e percepção do suporte social e de recursos presentes no ambiente familiar podem ter facilitado o desenvolvimento da resiliência nas crianças e adolescentes estudados. A violência pode ter aumentado a chance de problemas de saúde mental, sendo a violência doméstica um agravante. Há necessidade de pesquisas sobre os aspectos preditores de resiliência e de investimento em estratégias de intervenção para esta população, como forma de promover a saúde mental.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Apoio Social , Violência Doméstica/psicologia , Resiliência Psicológica , Transtornos Mentais/psicologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais
15.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(1): 7-16, ene. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-974794

RESUMO

Resumo Resiliência é a capacidade humana de se adaptar às situações adversas de vida e pode ser potencializada pela ação dos fatores de proteção, dos quais se destaca o suporte social. Objetivou-se identificar associações entre a resiliência e variáveis sociodemográficas (sexo, idade, renda, estado civil, arranjo de moradia e religião) e correlações entre a resiliência e o suporte social, numa amostra de 86 idosos urbanos. Utilizaram-se um questionário sociodemográfico, a Escala de Resiliência e a Escala de Suporte Social. A média de idade foi de 75,7 anos (DP = 5,35), com predomínio de mulheres (72,1%; n = 62). Observou-se alta capacidade de resiliência nos idosos (M = 134,37; DP = 16,6) e moderado índice de suporte social (M = 17,36; DP = 2,77). Houve associação significativa apenas entre a resiliência e religião (χ2 = 0,30; p = 0,027). Foi observada apenas uma correlação fraca e positiva entre o fator independência e determinação da Escala de Resiliência com o suporte social (p = 0,005). A análise de regressão linear revelou que o suporte social não foi uma variável preditiva para a capacidade de resiliência no grupo pesquisado. É necessário criar novos instrumentos de pesquisa que possibilitem o estudo mais preciso dos efeitos protetores do suporte social sobre a capacidade de resiliência em idosos.


Abstract Resilience is the human capacity to adapt to adverse life situations; it can be enhanced by the action of various protective factors and one of the most important of these is social support. The objective of this study was to identify associations between resilience and sociodemographic variables (gender, age, income, marital status, housing arrangements and religion), as well as correlations between resilience and social support in a sample of 86 urban elderly people. A sociodemographic questionnaire, the Resilience Scale and the Social Support Scale were used. The mean age was 75.7 years (SD = 5.35), with a predominance of women (72.1%, n = 62). A high level of resilience (M = 134.37, SD = 16.6) and a moderate level of social support (M = 17.36, SD = 2.77) were observed in the elderly people. There was only a significant association between resilience and religion (χ2 = 0.30; p = 0.027). Only a weak and positive correlation was observed between the factor of independence and determination on the Resilience Scale with social support (p = 0.005). Linear regression analysis revealed that social support was not a predictive variable for the capacity of resilience in the researched group. It is necessary to create new research instruments that permit a more precise study of the protective effects of social support regarding the capacity for resilience in the elderly.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Religião , Apoio Social , População Urbana/estatística & dados numéricos , Resiliência Psicológica , Fatores Socioeconômicos , Modelos Lineares , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Renda
16.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 27: e3212, 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: biblio-1043065

RESUMO

Objective: to analyze the relation between resilience and demographic variables, quality of life and symptoms of depression in elderlies attended at a Geriatric Outpatient Clinic. Method: analytical cross-sectional study, conducted with 148 elderlies, with a questionnaire of sociodemographic and health characterization, the Resilience Scale, the World Health Organization Quality of Life Bref, the World Health Organization Quality of Life Old, and the Center for Epidemiologic Survey - Depression Scale. Descriptive statistics, Student's t-test and Pearson correlation were used for data analysis. Results: there was a positive correlation between resilience and schooling (r = 0.208; p = 0.010), income (r = 0.194; p = 0.017), the World Health Organization Quality of Life Bref (r = 0.242; p = 0.003), and the World Health Organization Quality of Life Old (r = 0.522; p <0.001), and negative correlation regarding symptoms of depression (r = -0.270; p = 0.001). Conclusion: Resilience presented relation to schooling, income, quality of life and symptoms of depression in the elderly. These results are expected to help the multidisciplinary team plan actions aimed at developing resilience towards the promotion of health and good quality of life in old age.


Objetivo: analisar a relação entre a resiliência e as variáveis sociodemográficas, a qualidade de vida e os sintomas depressivos dos idosos atendidos em um Ambulatório de Geriatria. Método: estudo transversal e analítico, realizado com 148 idosos, utilizando-se um questionário de caracterização sociodemográfica e de saúde, a Escala de Resiliência, o World Health Organization Quality of Life Bref, o World Health Organization Quality of Life Old e a Center for Epidemiologic Survey - Depression. Para a análise dos dados, utilizaram-se a estatística descritiva, o teste t-Student e a correlação de Pearson. Resultados: houve correlação positiva entre a resiliência e a escolaridade (r=0,208; p=0,010), a renda (r=0,194; p=0,017), o World Health Organization Quality of Life Bref (r=0,242; p=0,003) e o World Health Organization Quality of Life Old (r=0,522; p<0,001) e negativa com sintomas depressivos (r=-0,270; p=0,001). Conclusão: a resiliência apresentou relação com a escolaridade, a renda, a qualidade de vida e os sintomas depressivos dos idosos. Espera-se que esses resultados possam auxiliar a equipe multidisciplinar no planejamento de ações que visem à promoção da resiliência, com finalidade de promoção da saúde e boa qualidade de vida na velhice.


Objetivo: analizar la relación entre la resiliencia y variables sociodemográficas, calidad de vida y síntomas depresivos de los ancianos atendidos en un ambulatorio geriátrico. Método: estudio transversal y analítico en que participaron 148 ancianos y que utilizó un cuestionario de caracterización sociodemográfica y de salud, la Escala de Resiliencia, el World Health Organization Quality of Life Bref, el World Health Organization Quality of Life Old y la Center for Epidemiologic Survey - Depression. Para el análisis de datos, se utilizaron estadística descriptiva, la prueba t-Student y la correlación de Pearson. Resultados: hubo una correlación positiva entre resiliencia y escolaridad (r=0,208; p=0,010), ingresos (r=0,194; p=0,017), el World Health Organization Quality of Life Bref (r=0,242; p=0,003) y el World Health Organization Quality of Life Old (r=0,522; p<0,001), y una correlación negativa con síntomas depresivos (r=-0,270; p=0,001). Conclusión: la resiliencia se relacionó con el nivel de escolaridad, ingresos, calidad de vida y síntomas depresivos de los ancianos. Se espera que estos resultados puedan ayudar al equipo multidisciplinario a planificar acciones destinadas a impulsar la resiliencia, con el propósito de promover la salud y la buena calidad de vida en la vejez.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Qualidade de Vida , Depressão/psicologia , Instituições de Assistência Ambulatorial/organização & administração , Geriatria/organização & administração , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Dinâmica Populacional , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Pessoa de Meia-Idade
17.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 22(3): e180209, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1042294

RESUMO

Abstract Objective: To identify studies on resilience in the elderly measured by the Connor-Davidson scale. Method: A systematic review of literature on the level of resilience of the elderly was carried out, based on articles indexed in the Lilacs, IBECS, MedLine and PubMed databases, according to the Prisma method. Results: 27 studies were identified which included the elderly in their samples and determined the level of resilience through the Connor-Davidson scale. The USA (6), China (6) and Australia (5) had the greatest number of articles. A study carried out with elderly people in Australia had the highest level of resilience, which was attributed to public policies that favor the resilience development capacity of the population. The lowest level of resilience was observed in Japan in a study with survivors of major natural disasters, highlighting resilience as a significant protective factor for elderly persons who experience such events during their lives. Conclusion: The studies recognize resilience as an important protective factor for coping with external adversities and natural events, whether arising from the effects of the aging process on health, or through disease.


Resumo Objetivo: Identificar estudos sobre resiliência em idosos mensurada por meio da escala de Connor-Davidson. Método: Revisão sistemática de literatura sobre o nível de resiliência dos idosos, em periódicos indexados nos bancos de dados Lilacs, IBECS, MedLine e PubMed, de acordo com o método PRISMA. Resultados: Foram identificados 27 estudos, que incluíram idosos na amostragem e determinaram o nível de resiliência por meio da escala de Connor-Davidson. Estados Unidos (6), China (6) e Austrália (5) apresentaram maior número de artigos. O maior nível de resiliência foi identificado em estudo realizado com idosos na Austrália e foi atribuído à implantação de políticas públicas que favorecem a capacidade de desenvolvimento de resiliência de sua população. O menor nível de resiliência foi observado no Japão, em estudo com sobreviventes de desastres naturais de grande magnitude, com destaque para a resiliência como fator protetor significativo para pessoas mais idosas que vivenciaram tais eventos ao longo da vida. Conclusão: Os estudos reconhecem a resiliência como importante fator protetor para o enfrentamento das adversidades externas e dos eventos naturais, sejam aqueles advindos do processo do envelhecimento no contexto da saúde, assim como no decurso de doenças.

18.
Saúde Soc ; 27(4): 1071-1080, Out.-Dez. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-979236

RESUMO

Resumo Este artigo pretende refletir sobre a figuração do envelhecimento humano através do texto literário, destacando a questão da resiliência, especificamente do personagem Santiago, do livro O velho e o mar, escrito por Ernest Hemingway. Para tanto, realizou-se uma pesquisa bibliográfica e teórica, analisando-se os parâmetros relacionados às três principais forças da literatura, mathesis, mimesis e semiosis, descritas por Roland Barthes, aliadas à premissa foucaultiana de autocuidado. Conclui-se que é possível falar de resiliência e envelhecimento humano relacionando essa práxis com o processo de cuidar de si mesmo, percebido por Michel Foucault, e que essa questão se constrói ao longo da vida, criando a partir de atitudes subjetivas o caminho para o envelhecimento com melhor qualidade de vida.


Abstract This article aims to reflect on the figuration of human aging in the literary text, noting the issue of resilience, specifically of the character Santiago, from the book The old man and the sea written by Ernest Hemingway. For this purpose, a bibliographical and theoretical research was carried out by analysing the parameters related to the three major forces of literature, mathesis, mimesis and semiosis, described by Roland Barthes, allied to the Foucauldian premise regarding self-care. It is concluded that it is possible to speak of resilience and human aging when relating this praxis to the process of caring of the self, as perceived by Michel Foucault, and that this question is constructed throughout a lifetime, by creating from subjective attitudes the way to the aging with better quality of life.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Filosofia , Qualidade de Vida , Envelhecimento , Resiliência Psicológica , Literatura
19.
Interface (Botucatu, Online) ; 22(66): 841-851, jul.-set. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-954297

RESUMO

Reconstruir, a partir da escuta, a trajetória de vida de uma paciente renal crônica em tratamento hemodialítico constitui o objetivo deste artigo. Como procedimento metodológico, trabalhamos com a história oral de vida, utilizando a entrevista como principal instrumento. A análise se pauta nas narrativas da colaboradora, ancorada em estudos que tratam da história oral e da subjetividade humana, com destaque para a resiliência. Foi possível apreender, com sua trajetória de vida, que a superação das dificuldades é um marco da singularidade. Portanto, sua história nos leva a concluir que, apesar das adversidades e do sofrimento, existe no ser humano a força de navegar nas torrentes e conseguir ser feliz.(AU)


The aim of the present study is to reconstruct the life trajectory of a chronic kidney disease patient undergoing hemodialysis. We worked with oral life history, using the interview as the main instrument. Data analysis was based on her narratives, anchored in studies that address oral history and human subjectivity, which is uniquely marked by overcoming challenges. Thus, her story allows us to conclude that despite adversity and suffering, humans have the strength to navigate rough waters and achieve happiness.(AU)


Reconstruir, a partir de la escucha, la trayectoria de vida de una paciente renal crónica en tratamiento de hemodiálisis es el objetivo de este artículo. Como procedimiento metodológico trabajamos con la historia oral de vida, utilizando la entrevista como instrumento principal. El análisis se pauta en las narrativas de la colaboradora, anclado en estudios que tratan de la historia oral y de la subjetividad humana, subrayando la resiliencia. Fue posible captar, con su trayectoria de vida, que la superación de las dificultades es un marco de la singularidad. por lo tanto, su historia nos lleva a concluir que, a pesar de las adversidades y del sufrimiento, existe en el ser humano la fuerza de navegar por los torrentes y conseguir ser feliz.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Enfermagem , Insuficiência Renal Crônica/diagnóstico , Insuficiência Renal Crônica/psicologia , Resiliência Psicológica
20.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 21(3): 312-319, May-June 2018.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-958920

RESUMO

Abstract Objective :To seek an understanding of how frail elderly persons construct resilience. Method: The "signs, meanings and actions" model was used. The population was randomly selected among elderly persons classified as robust or pre-frail in the FIBRA-study, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. Thirteen elderly persons (aged 69 to 86) were interviewed. Results: a) the construction of bonds - a healthy relationship with spouses, sons, daughters, grandchildren and great-grandchildren brings meaning to and sustains life and contributes to its organization; b) the reinvention of oneself - when suffering trauma, elderly people seek paths that can give sense to life, even if difficult memories persist; c) religiosity: catholic, evangelical or spiritualist experiences strengthen; cures, protections and so-called miracles are valued, and the religious community represents a space for belonging. Conclusion: Resilience is constructed through the bonds between the elderly person and those close to them, and in the search for solutions, including through the religious experience.


Resumo Objetivo: Buscar uma compreensão, a partir da visão de idosos em processo de fragilização, sobre como tecem sua resiliência. Método: Foram entrevistados 13 idosos (69 a 86 anos), selecionados aleatoriamente entre idosos classificados como robustos ou pré-frágeis em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, na Rede FIBRA. A coleta e a análise dos dados foram fundamentadas no modelo de "Signos, significados e ações". Resultados: a) Construção de vínculos - a relação saudável com os cônjuges, filhos, netos e bisnetos traz sentido à vida, sustenta e se torna um organizador; b) reinvenção de si mesmo - ao sofrer um trauma, uma parte da pessoa busca caminhos que possam dar sentido à vida, mesmo se persistem as memórias sofridas; c) a religiosidade - católica, evangélica ou espírita - fortalece para trabalhar na solução de problemas e aceitar o imutável: valorizam-se curas, proteções, milagres e a comunidade religiosa como espaço de pertença. Conclusão: Os idosos constroem resiliência na sua ligação com as pessoas próximas, na busca de soluções, e na experiência religiosa.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Saúde do Idoso , Idoso Fragilizado , Resiliência Psicológica
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA